terça-feira, 21 de setembro de 2010

Drama do dia!

Não fumei hoje e provavelmente não fumarei amanhã. Estou flutuando entre a cama, a TV e a janela do décimo andar.
Sózinho mais uma vez, carente como de costume. Não sinto o gosto das coisas, nem o cheiro ruim das mentes ignorantes.
Quero um café bem forte, um frio cortante e um credcard sem limites. Calma!
Ouço jazz sem querer, me afogo em chocolates, e me hipnotizo com o reflexo do lustre no espelho do meu quarto.
Ja quis, ja provoquei, ja fui motivo, e no final nada adiantou. A peça foi um tédio, as críticas foram as mesmas e a fotografia ficou borrada.
Não chorei, senti calor, necessitei e por uma hora tive prazer, diversos tipos de prazer.
Então parei, juntei os cacos de perfume, limpei o sangue, joguei fora as flores e queimei a bondade.
Fui dopadoésta tarde por mais uma vez indignar-me com a ignorância humana.
Tento aceitar as mudanças em mim, e paro de sonhar em ser um justiceiro.

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